sábado, 9 de outubro de 2010

Salmo 36

Ao mestre do canto, de David, servo do Eterno. Palavras que incitam a transgressão brotam do coração do ímpio e seus olhos não refletem o temor de Deus. A iniqüidade o atrai e o conduz à maldade. Enganosas e malévolas são suas palavras; à sabedoria e à prática do bem renunciou. Mesmo em seu leito planeja o mal, escolhe o caminho que foge do bem, e ao mal não abomina. Ó Eterno! Tua clemência alcança aos céus, e a Tua fidelidade chega às alturas. Tua justiça é como as Tuas montanhas altaneiras, ó Eterno, e Teus decretos são profundos como os abismos imensos; tanto o ser humano como os animais em Ti têm sua salvação. Quão preciosa é a Tua benignidade, ó Deus; à sombra das Tuas asas se refugiam os homens. Na abundância de Tua Morada serão saciados e em torrentes refrescantes beberão com prazer. Pois de Ti provém a fonte da vida e de Tua luz recebemos claridade. Estende o manto de Tua bondade aos que Te são devotados e Tua justiça aos puros de coração. Que não me calque o pé do arrogante, nem me desvie a mão do perverso. Eis que tombarão os que praticam o mal, cairão e não mais se poderão reerguer.