quinta-feira, 7 de abril de 2011

Salmo 43


Faz-me justiça, ó Deus, e defende minha causa contra os impiedosos; poupa-me dos pérfidos e iníquos. És o Deus da minha fortaleza; por que me olvidas? Por que me deixas caminhar nas trevas sob a pressão do inimigo? Envia a Tua luz e a Tua verdade para que me orientem e me conduzam ao monte da Tua santidade e ao Teu tabernáculo. Eu virei ao altar de Deus, de Deus que é a fonte de meu júbilo, e louvar-Te-ei com a melodia de minha harpa, ó Eterno, meu Deus! Por que te abates, então, alma minha? Por que angustias o meu ser? Espera em Deus, pois ainda hei de louvá-Lo por Sua Presença salvadora, ó Deus meu.

Salmo 42


Ao mestre do canto, um “Maskil” dos filhos de Côrach. Como um cervo que anseia pelas fontes de água, assim minha alma Te busca, ó Deus meu. Ela está sedenta de Ti, ó Deus vivo; quando poderei contemplar Tua Divina face? Minhas lágrimas foram, dia e noite, meu alimento, enquanto todos questionavam: “Onde está teu Deus?” Recordo, e isto me conforta a alma, quando precedia multidões seguindo para a Casa do Eterno, com voz de júbilo e louvor. Por que te abates, então, alma minha? Por que angustias o meu ser? Espera em Deus, pois ainda hei de louvá-Lo por Sua Presença salvadora. Deus meu, esmorecida está minha alma e penso em Ti na terra do Jordão, do Hermon e do monte Mizar. Do abismo as águas chamam as torrentes no troar de suas cataratas, e todos os vagalhões se precipitaram sobre mim. Possa, durante o dia, derramar o Eterno Seu carinhoso desvelo, para que, à noite, eu Lhe eleve uma canção, uma prece ao Deus de minha vida. E eu imploro: “Deus, minha Rocha, por que me esqueceste? Por que devo caminhar nas trevas sob a pressão de meus inimigos?” Como uma espada perfurando meu corpo, soam para mim as ironias de meus opressores, que só vivem a me dizer:: “Onde está teu Deus?” Por que te abates, então, alma minha? Por que angustias o meu ser? Espera em Deus, pois ainda hei de louvá-Lo por Sua Presença salvadora, ó Deus meu.

Salmo 41


Ao mestre do canto, um salmo de David. Bem-aventurado aquele que atenta para o debilitado; no dia de seu infortúnio o Eterno o livrará. Ele o guardará e o fará viver, será feliz na terra e não será entregue às mãos de seus inimigos. Na enfermidade o Eterno lhe dará amparo; seu leito guardará quando uma doença o acometer. Eu pedi: “Concede-me Tua graça, ó Eterno, e cura minha alma, mesmo tendo eu pecado contra Ti.” Meus inimigos só me desejam mal: “Quando perecerá e quando será erradicado seu nome?” Se vêm me visitar, são insinceros; maldade lhes preenche o coração, e ao sair só notícias más divulgarão. Se unem para, contra mim, murmurar todos meus detratores, e pensamentos malévolos a mim dirigem: “Maligna doença o acometeu. Caído está e não conseguirá se reerguer.” Até o amigo em quem confiei, e que partilhava de meu pão também me traiu. Mas Tu, ó Eterno, compadeceste de mim. Levanta-me e lhes darei a resposta merecida. Saberei assim que que Te comprazes em mim e que, portanto, não triunfará sobre mim meu inimigo. Incólume me sustentarás e em Tua presença me manterás para sempre. Bendito seja o Eterno, Deus de Israel, para todo sempre. Amém! Assim seja!