quinta-feira, 7 de abril de 2011

Salmo 42


Ao mestre do canto, um “Maskil” dos filhos de Côrach. Como um cervo que anseia pelas fontes de água, assim minha alma Te busca, ó Deus meu. Ela está sedenta de Ti, ó Deus vivo; quando poderei contemplar Tua Divina face? Minhas lágrimas foram, dia e noite, meu alimento, enquanto todos questionavam: “Onde está teu Deus?” Recordo, e isto me conforta a alma, quando precedia multidões seguindo para a Casa do Eterno, com voz de júbilo e louvor. Por que te abates, então, alma minha? Por que angustias o meu ser? Espera em Deus, pois ainda hei de louvá-Lo por Sua Presença salvadora. Deus meu, esmorecida está minha alma e penso em Ti na terra do Jordão, do Hermon e do monte Mizar. Do abismo as águas chamam as torrentes no troar de suas cataratas, e todos os vagalhões se precipitaram sobre mim. Possa, durante o dia, derramar o Eterno Seu carinhoso desvelo, para que, à noite, eu Lhe eleve uma canção, uma prece ao Deus de minha vida. E eu imploro: “Deus, minha Rocha, por que me esqueceste? Por que devo caminhar nas trevas sob a pressão de meus inimigos?” Como uma espada perfurando meu corpo, soam para mim as ironias de meus opressores, que só vivem a me dizer:: “Onde está teu Deus?” Por que te abates, então, alma minha? Por que angustias o meu ser? Espera em Deus, pois ainda hei de louvá-Lo por Sua Presença salvadora, ó Deus meu.

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