quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Salmo 17


Uma oração de David. Ouve, ó Eterno, minha causa que é justa; atende a meu clamor e escuta minha oração, pois ela não provém de lábios enganosos. De Ti emanará meu julgamento, de Ti que tudo vês com eqüidade. A noite, perscrutaste meu coração, Tu me testaste, e de pecaminoso nada encontraste; meu pensamento é coerente com minhas palavras. Para que minhas ações se pautem por Teus pronunciamentos, do caminho dos infratores me afasta. Quando meus passos trilham Teus caminhos, não vacilam meus pés. Eu Te invoquei, e sei que me responderás, ó Eterno; volta para mim Teu ouvido e atenta às minhas palavras. Estende Tua misericórdia e salva com Tua Destra os que em Ti se refugiam, daqueles que contra eles se levantam . Guarda-me com o desvelo com que se cuida da pupila dos olhos; esconde-me sob a sombra de Tuas asas dos perversos que me querem saquear, dos inimigos que me cercam e querem se apoderar de minha alma. Cerram à piedade seus corações empedernidos, e com arrogância pronunciam palavras duras. Cercam agora nossos passos, e buscam seus olhos o meio de lançar-nos por terra. Assemelha-se ao leão que espreita, pronto a devorar sua presa ou como o leãozinho emboscado em seu esconderijo. Ergue-Te, Eterno, para subjugá-los e, com Tua espada, livra minha alma dos perversos. Que somente por Tua mão eu chegue à morte, como aqueles que atingem idade avançada, cuja porção é a vida eterna, que cumulas de Teus tesouros, que se alegram com seus rebentos a quem farão herdar o seu legado. Quanto a mim, por minha integridade, contemplarei Tua face; e ao despertar serei saciado por Tua visão.

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