sábado, 16 de janeiro de 2010

Salmo 19


Ao mestre do canto, um salmo de David. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento atesta a obra de Suas mãos. Um dia ao seguinte transmite esta mensagem; uma noite à outra a comunica. Não é linguagem humana, não há palavras e som algum é percebido, mas por toda a terra ressoa o que dizem, e a todos os confins chega Sua mensagem; para o sol assentou Deus nos céus uma tenda; ele é como o noivo que sai da câmara nupcial, e como um herói ansioso para percorrer seu trajeto. Parte de um extremo dos céus e atinge o outro, e nada escapa de seu calor. A lei do Eterno é perfeita e reconforta a alma; verdadeiro é o testemunho do Eterno, que torna sábio o mais simples. De absoluta retidão são os preceitos do Eterno e trazem alegria ao coração; límpido é o mandamento do Eterno, que ilumina os olhos. Puro é o temor do Eterno e perdura para sempre; verdadeiros são os julgamentos do Eterno, todos igualmente justos. São mais desejáveis que o ouro, que o ouro mais refinado; mais doces que o mel que se forma nos favos. Teu servo se esmera em cumpri-los e sei que grande é a recompensa por sua observação. Mas quem consegue discernir seus próprios erros? Purifica-me das faltas involuntárias que não percebo. Preserva-me também dos pecados conscientes, para que não me dominem; serei então plenamente íntegro e estarei inocente de grandes transgressões. Possam as palavras de minha boca e a prece de meu coração serem aceitas por Ti, ó Eterno, minha Rocha e meu Redentor.

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